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15.04.20

Alunos do Vieirinha contam sobre a nova rotina em tempos de quarentena

Alunos do Vieirinha contam sobre a nova rotina em tempos de quarentena

Ficar em casa durante tanto tempo é uma novidade para todos. Diante da necessidade de isolamento domiciliar como forma de evitar a disseminação do novo coronavírus, crianças, familiares e educadores estão se reinventando para se adaptar à nova rotina – o que inclui as atividades escolares coordenadas a distância pelos professores.

Em meio a tantos aprendizados e descobertas, alguns alunos do Vieirinha contam sobre o dia a dia do período de quarentena. Os depoimentos envolvem muito estudo, chamadas de vídeo e saudades dos colegas.

Livros e saudades

Levi de Carvalho, do 3º ano EF, conta que tem passado bastante tempo com a mãe. Além de estudar com as atividades on-line, ele tem dado uma mãozinha nos afazeres de casa: “Cada um está fazendo a sua parte”, explica. A leitura tem estado mais presente no dia a dia e o estudante indica algumas obras lidas durante a quarentena, como “Fábulas de La Fontaine”, além dos Guias Cinematográficos de Dumbledore e Rony Weasley, ambos do Universo Harry Potter. Quando perguntado sobre o que mais sentia saudade do Vieira, a resposta foi rápida e bem-humorada. “Churrasquinho! Estou com saudade do churrasquinho!”. Mas não demorou para que ele logo completasse: “Dos meus amigos também.”

Levi de Carvalho (3º ano EF) estuda orientado pela escola, mas está com saudade do “churrasquinho” e dos amigos

Quadra improvisada

Sabe o ditado “quem não tem cão, caça como gato?” Disso Pedro Soares, do 4º ano EF, entende. Louco por futebol, até então, não imaginava a possibilidade de ter passar tantos dias sem jogar uma partida, como costumava fazer nas aulas de Educação Física e nos intervalos no Vieira. Durante a quarentena, o garoto resolveu transformar o quarto dos pais em uma quadra improvisada. Os jogos acontecem quase todos os dias, mas somente depois do horário dos estudos. “Eu faço as atividades no turno da aula mesmo. Nós temos a hora do recreio, da aula de Educação Física… A diferença é que tudo é dentro da nossa casa”, explica. A mãe, Rosanne Araújo, tem buscado levar a ludicidade para a rotina de estudos, com jogos e brincadeiras. Ela ressalta que passar mais tempo com o filho é ótimo, mas não deixa de ser um pouquinho desafiador nas circunstâncias atuais: “Estamos aprendendo juntos”.

Pedro Soares (4º ano EF) brincando com os pais

Estudo e videochamadas

As crianças estão com muitas saudades dos amigos e, para aliviar o coração, nada melhor do que fazer uma ligação ou uma videochamada. É assim que as gêmeas Marina e Sofia Nogueira, do 2º ano EF, têm feito para conversar com os coleguinhas de sala. Os pais fazem a ligação e se divertem com o papo das crianças, que ficam felizes só de se verem pela telinha. Além de estudar, a partir das atividades desenvolvidas pela escola por meio das ferramentas digitais, as irmãs têm aprendido a jogar xadrez, brincado de boneca e elaborado investigações especiais inspiradas numa série infantil. Apesar da tecnologia ajudar a diminuir a saudade dos colegas e permitir a realização das atividades escolares, as meninas revelam que desejam mesmo que a necessidade de isolamento domiciliar acabe logo para que possam voltar ao dia a dia no Vieira e dar um abraço apertado nos amigos.

Marina e Sofia Nogueira (2º ano EF) fazem as atividades juntas

Maker em casa

Já pensou em fazer karatê por videochamada? Pois é. Isso é possível! Os irmãos Nina e Gabriel Pires, do 3º e 7º anos EF, não queriam deixar de praticar o esporte, e a solução foi utilizar a tecnologia, tirando dúvidas com o instrutor. Os garotos também têm aproveitado a companhia um do outro. “A gente organizou uma rotina e estamos seguindo. Todos os dias pela manhã, fazemos as atividades escolares juntos e, no tempo livre, podemos nos divertir”, explica o irmão mais velho. A família também tem utilizado materiais simples, desses que sempre temos em casa, para realizar as atividades do Maker, orientadas pela equipe pedagógica do Vieira. A última construção foi uma catapulta com palitinhos de picolé. Olha só!

Gabriel Pires (7º ano EF) exibe catapulta feita nas práticas do Maker em casa

Reinações de Narizinho

Sabe aquele livro que a gente lê na infância e fica marcado para toda a vida? Por que não aproveitar o momento para apresentá-lo para o seu filho? Essa foi a ideia de Cínthia Guimarães, que está lendo a obra “Reinações de Narizinho” com os filhos Malu e Guilherme, do 4º e 5º anos EF, respectivamente. Além de estudo e leitura, a rotina inclui muita brincadeira, com jogos de tabuleiro e com o cachorrinho Thor, da raça shitzu. Eles dizem estar com saudades da rotina escolar no Vieira, além “das amigas”, como frisa Malu, e “da cantina”, como completa Guilherme, torcendo para que logo, logo, estejam de volta à escola.

Malu e Guilherme (4º e 5º anos EF) lendo a obra de Monteiro Lobato

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