Combate ao bullying: crianças do Vieira têm aula especial sobre o tema
Ação faz parte das atividades do Plano de Acompanhamento ao Aluno, desenvolvido pelo SOE e Sorpa
O combate ao bullying deve ser iniciado bem cedo, com orientações para as crianças sobre seus malefícios, reafirmando que não se trata de uma brincadeira. Ao contrário, é uma prática danosa de puro desrespeito ao outro. Com este propósito, as equipes do Serviço de Orientação Educacional (SOE) do Colégio Antônio Vieira promoveram, no último mês de outubro, aulas especiais sobre o tema para os alunos do 3º e 4º anos do Ensino Fundamental (EF), como parte das atividades do Plano de Acompanhamento ao Aluno (PAA). O plano é desenvolvido, ao longo do ano letivo, numa parceria entre o SOE e o Serviço de Orientação Religiosa e Pastoral (Sorpa).
“O objetivo é envolver crianças e famílias em uma reflexão necessária para um convívio humano mais afetuoso, cuidadoso e empático na sociedade”, explica a orientadora educacional do 4º ano EF, professora Alice Machado. ” Esclarecemos que nem tudo é bullying e conversamos sobre as possíveis consequências desta ação na vida do outro, chamando a atenção para as diversas formas de convívio e de respeito às diferenças”.
Entre as atividades, as crianças puderam realizar o autorretrato, percebendo-se como únicas e que assim devem respeitar e serem respeitadas. Foi ainda destacada a importância de combater o bullying e de denunciar a um adulto em casa, na escola ou em outro espaço social, caso perceba que isto ocorre consigo mesmo ou com o outro. “Sem dúvida, foram momentos ricos de trocas e reflexões com uma temática de suma importância”, avaliou a professora Alice.
“Achei a aula superinteressante, pois os alunos precisam entender que o bullying não é uma coisa legal. Muitas vezes um começa a fazer e os outros vão seguindo repetidamente e sem noção de que é uma coisa muito feia. Aprendemos também como evitar e conversar com outras crianças sobre o assunto para que parem, se praticam o bullying“, declarou a aluna Iara Moura.
“O bullying deixa a pessoa triste, causa depressão e ansiedade, a pessoa começa a achar que ela é ruim ou que tem algum problema. Sabemos hoje orientar outras crianças para que evitem o bullying e até chamar um adulto se for preciso”, completou a colega Dulce Belas. “Aprendemos que não podemos fazer com as pessoas o que não queremos que façam com a gente, respeitando sempre as diferenças”, disse Gabriela Sanches.
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Fotos: Secom/CAV.
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